A candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB) à presidência da República, Marina Silva, comparou-se a um carapanã, nome popular para designar um mosquito de constituição frágil e diminuta, a fim de se diferenciar da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que, de acordo com Marina, seria mais parecida com um mangangá, zangão peludo, de abdome largo e ferroada potente.
A insólita comparação foi feita num vídeo divulgado nas redes sociais pela campanha do PSB e no qual a candidata reclama da desigualdade entre seu tempo de exposição na TV e o de Dilma, durante o horário eleitoral gratuito. Em sua própria versão da metáfora de Davi e Golias, Marina diz que o embate político no Brasil se dá como um “verdadeiro batalhão de mangangá contra uma carapanã”.
"Já sabem quem é o carapanã? Sou eu", afirma Marina. "Quem é o mangangá?", pergunta à plateia, entre risos. Em seguida, ela faz um gesto insinuante com os braços, mimetizando uma pessoa robusta, ao mesmo tempo em que diz, sem proferir o nome da presidente: "Até parece... O mangangá é fortinho, (...) eu, magrinha”.
A insinuação de que a presidente Dilma Rousseff é gorda gerou reação instantânea do PT nas redes sociais. Num post intitulado "A máscara que cai", a campanha petista classifica a metáfora de Marina como "indelicadamente jocosa" e, ironicamente, afirma que "nosso coração valente, Dilma, poderia, sim, ser um mangangá, robusta abelha responsável por construir, defender e alimentar o ninho. Já o mosquito...".
A resposta ainda veio acompanhada de uma imagem com o desenho dos dois insetos e a seguinte legenda: “Mangangá – abelha forte, poliniza flores e só ferroa quando atacada. Carapanã – só faz zunir e chupar sangue.”
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